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PERSONALIDADE DO MÊS | Janeiro de 2023 - FILIPE REBELO

Iniciamos o novo ano, com a distinção de personalidade do mês para o nosso atleta, e agora Coordenador Técnico Filipe Rebelo! Muitos parabéns!

O Filipe tem imensos destaques desportivos desde que começou a correr! Continua a batalhar para melhorar as suas marcas e ajudar os que lhe pedem conselhos e dicas para evoluir.


Fotografia: Run Tejo


Vem saber mais sobre ele:


1. Quem é o Filipe Rebelo?

Pode não parecer, mas sou um rapaz envergonhado logo ao início. Não dou muita confiança quando não conheço as pessoas. Sou brincalhão, mas é só depois de conhecer as pessoas.

Quando começo a ter mais confiança, consigo ser uma pessoa muito extrovertida e bastante faladora até, principalmente com os rapazes por causa dos conselhos em relação aos treinos e ritmos e tudo o mais. Acabo por me sentir quase um líder ao pé deles ou um conselheiro. E acho que isso diz muito de mim no dia a dia. No início sou um bocado acanhado, guardo as coisas para mim, sou crítico para mim mesmo, a ter opinião própria do que os outros fazem bem ou não.

Sinto que consigo “abraçar” bem as novas pessoas que entram para o clube. Principalmente, as pessoas que entram para o Grupo 1, que é o grupo que eu treino mais. Às vezes pessoas doutros grupos mais lentos, perguntam-me algumas questões e eu tento dar a minha opinião, de forma a poder ajudá-las no que puder.

As pessoas que vão entrando, vão tendo noção de que o atletismo é treinar com cabeça para alcançar resultados e leva o seu tempo.


2. Há quantos anos treinas, e como é que o atletismo apareceu na tua vida?

Eu comecei a treinar na escola, em 2007, com 12 anos. Não era gordinho, mas era bem constituído, e estava à procura de um desporto para fazer na altura. E através de um amigo meu, lá fomos experimentar o atletismo.

Tinha um professor exigente na escola, que dava os treinos. não era que gostasse muito daquilo, mas a minha primeira prova foi o corta mato da amora, e fui 17º Infantil. Era muita gente na altura, e fiquei contente com o resultado. Depois comecei a fazer as provas aqui da zona da margem sul, e comecei a fazer bons resultados. Éramos 3 bons atletas na altura. Eu era terceiro, e depois lá comecei a subir de forma. Em iniciado comecei a ganhar, mas éramos muito espremidos ao início.

Depois mudei de treinador, de clube, e fui tão espremido que acabei por entrar numa fase em que devia começar a treinar como deve ser, e não conseguia evoluir. Tive um bom grupo de treino, mas para aquilo que treinava…Não estava a haver resultados.

É preciso muita consistência e paciência para que haja evolução.

O atletismo é um desporto individual, mas precisas sempre de uma equipa para te motivar e às vezes as provocações entre colegas também são agradáveis e motivadoras.

Para mim não há sorte. Se saiu um bom resultado, é porque trabalhas-te para isso.


3. O que simboliza para ti pertencer à equipa Run Tejo – Prevent Sprain?

Eu quando vim para cá, não estava à espera de sair do clube onde estava. Gostava de treinar com o pessoal que lá estava, mas já não tinha a mesma motivação. Mas nunca procurei sair.

O Miguel Quaresma na altura, convidou-me para entrar para a Run Tejo. Trabalhávamos na Decathlon, e falámos sobre o que se poderia ganhar neste novo projeto criado pelo Carlos Freitas. E então lá fomos.

Comecei a ser treinado pelo Carlos. Mais tarde ficámos amigos e agora, colegas.

Reparei que algumas pessoas evoluíram, e que as que encaravam as provas como algo mais para a diversão, agora já as encaram com mais seriedade. Algumas já definem os seus objetivos.


4. Qual foi o teu maior feito desde que estás no clube?

Talvez ter sido 3º da geral num Campeonato Regional de Estrada em Marvila, em 2019. Mas é difícil escolher um só feito.

E agora conseguir ajudar o Carlos com o clube, como coordenador técnico, gosto de analisar as diferentes competições e conseguir colocar o clube a competir em vários sítios do país, o que nos vai destacando enquanto clube.

Ganhei na época 2018/2019 a corrida do Grande Prémio Atlântico e a Corrida das Castanhas. As que ganho ficam sempre na memória.


5. O que representa para ti esta distinção de personalidade do mês?

É um orgulho. Quando o Carlos quando me ligou, e me disse que era o eleito do mês, deixou-me emocionado. Quem o conhece, sabe que ele consegue pôr emoção nos olhos de uma pessoa.

Qualquer pessoa que seja selecionada, independentemente do nível em que corre, acho que fica sempre orgulhosa dessa nomeação. Sinto-me valorizado e útil.


6. Quais são os teus atletas de referência?

O Kenenisa Bekele, que é para mim o “ G.O.A.T” do atletismo de fundo. E o Nelson Cruz, que foi meu colega de treino vários anos e é um grande exemplo para mim de dedicação e persistência.



7. Qual o conselho que dás a todos os atletas que andam por aí a correr, sem qualquer orientação e grupo de treino?

Da orientação, se não tiveram o mínimo conhecimento do que é o atletismo, o melhor é sempre procurarem alguém que os oriente, isto se quiserem evoluir. O grupo de treino pode ser ou não fundamental. Depende do atleta. Quantos mais formos, mais vontade há para treinar. Por vezes não nos apetece, por qualquer razão. Se for algo temporário, a pessoa pode dar uma corrida normal sem exageros.


8. Como concilias os treinos e corridas com a tua vida profissional e pessoal?

Não tenho problema. Quando comecei a treinar, estava na escola e treinava todos os dias ao fim do dia.

Na faculdade, também sem stress nenhum. Uns dias dava para treinar logo de manhã, outros ao fim do dia, consoante os horários.

Quando trabalhei no comércio, era mais chato, porque trabalhava em pé. Mas conseguia, consoante o meu horário. Agora trabalho das 9 horas até às 17h30.

Quando é bidiários, faço o primeiro de manhã e custa conciliar. Quando chego a casa depois do trabalho, é chegar e ir logo correr. Às vezes custa, mas consegue-se conciliar.


9. Qual a tua distância preferida, e porquê?

Sempre foi a milha e os 1500. Eu gosto de fazer estas duas provas, e sei que sou bom nelas. Mas odeio o treino para elas. Odeio estar ansioso e até finalizar o treino, estou sempre nervoso. Nesta época penso fazer mais provas de 5000m e penso que talvez seja a minha prova de eleição a partir de agora. O cartão de cidadão do atleta é na pista. E as marcas mais oficiais possíveis, fazem-se na pista.


10. Qual a tua prova preferida, e porquê?

Eu adoro a S. Silvestre do Seixal. Já a faço desde o início. É uma prova plana e para quem quiser fazer tempos, esta prova é perfeita e é feita na minha cidade. Mas também sempre gostei do Corta-Mato da Amora, mas com o percurso antigo (Parque do Serrado), e como foi a primeira que fiz, deixou ali um bichinho.


11. Tens alguns cuidados com a alimentação?

Comecei a ter. Eu nunca ligava muito. Evito bebidas com gás.

Quando fazia longos, sentia que podia abusar nesse dia. Mas agora só tenho um dia para comer e beber o que quiser. Reduzi no pão, e agora só como ao almoço. Bebo mais água à refeição e tento ter cuidado, pois ganho peso facilmente.


12. Qual a tua maior motivação para continuares a correr?

É melhorar os meus tempos. Este ano só queria igualar o meu recorde pessoal, mas agora, quero baixar dos 32 minutos aos 10 quilómetros. E também melhorar aos 5000m.


13.Queres deixar algum agradecimento público?

O principal agradecimento é sempre ao Carlos Freitas. Para além de treinador, nós falamos mais coisas para além do atletismo, pois o nosso cargo assim o exige às vezes. Pois não sabemos com as pessoas estão a nível pessoal. Ele ajuda-me e porque também tem mais experiência nisso que eu. Considero-o um mentor.

Um agradecimento a toda a equipa. Às pessoas que me são chegadas, também têm um grande impacto para mim.


Fotografia: Run Tejo




AGRADECIMENTO AOS PATROCINADORES:

Prevent Sprain Socks

Prevent Sprain - CM Socks

Aronick Equipamentos Desportivos

GoldNutrition

Anadias.Run

OrangeTangent Cosmética Urbana Soc. Unipessoal, Lda

2 Comments


Luis Brito
Luis Brito
Feb 07, 2023

Parabéns

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Joaquim Amaral
Joaquim Amaral
Feb 07, 2023

Parabéns campeão 💪

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