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Run Tejo - CM Socks | Atleta do Mês - Maio/2021


1. Quem é o Nuno Carraça?

O Nuno Carraça é… uma pessoa humilde. Tenho 31 anose nasci em Oeiras. O que mais posso dizer??? Tenho uma filhota de 3 anos e sou eletricista.

2. Há quantos anos treinas, e como é que o atletismo apareceu na tua vida?

Treino desde 2007. O atletismo apareceu na minha vidacasualmente. O meu atual treinador apanhou-me a treinar na brincadeira ali na Abrunheira. Entretanto foi desde 2007 até aos dias de hoje, e nunca mais parei. Com alguns altos e baixos, não é? Como tudo. Comecei a correr porque sim. Era jogador de futebol e comecei a correr. Inscrevi-me ali na URCA (União Recreativa e Cultural da Abrunheira), um clube de Sintra. Entretanto depois fui para o NAC, fiz lá duas épocas e depois ingressei na RunTejo.

3. O que simboliza para ti pertencer à equipa Run Tejo – CM Socks?

É um orgulho pertencer a esta grande família. Sem dúvida,e cada vez mais. Estamos em crescente também, e quero que ainda sejamos maiores no panorama do atletismo nacional. Não é fácil, porque há muitas equipas muito fortes no panorama nacional. Mas gostava que chegássemos mais acima ao topo. Pelo menos nos nacionais, aos cinco primeiros. Não é ser demasiado ambicioso, mas gostava de ser das cinco primeiras equipas no nacional. Tanto femininos como masculinos. Para a Run Tejo ser reconhecida, tem de ser ao nível nacional. Ao nível de Lisboa é importante, mas para ser uma grande equipa, tem de ser conhecida para agregar novos patrocinadores.

4. Qual foi o teu maior feito desde que estás no clube?

Os meus maiores feitos, acho que foi ser Campeão Regional de Corta-Mato. Depois, entretanto, mais umas “provazinhas” e outras. Também não houve muita competição no ano passado...

5. O que representa para ti esta distinção de atleta do mês?

Olha nunca me tinha acontecido. Mas é muito bom esta primeira distinção de atleta do mês, e espero conseguir vir a ter mais distinções. Nunca se sabe. Tem de se trabalhar para isso. É continuar a trabalhar. Com calma e sem stress.

6. Quais são os teus atletas de referência?

Para ser sincero, não tenho assim grandes atletas de referência. Não vou dizer que é o Carlos Lopes porque nunca o vi correr. Um atleta que me inspira é, por exemplo, o Tsanko Arnaudov. Não é do meio-fundo ou do fundo, mas é um atleta que me inspira. Começou na URCA, a correr, curiosamente. Depois foi subindo e chegou onde chegou. Um atleta internacional. Começou nas corridas com vários problemas de joelhos. Muita gente não sabe. Foi operado e agora, entretanto está lançado. E depois claro, quem é que não gosta do Mo Farah, do Kipchoge, dessa malta? Toda a gente. Do Bekele, por exemplo. Sempre gostei mais do Bekele. Gosto de ver aquela malta a correr, claro. É outro patamar, outro nível. E este miúdo, o norueguês, o Jacob Ingebrigtsen, é uma grande promessa. Em Portugal, temos o Samuel Barata, a Mariana Machado, são excelentes atletas.

7. Qual o conselho que dás a todos os atletas que andam por aí a correr, sem qualquer orientação e grupo de treino?

O conselho que eu dou é arranjarem um treinador, alguém que os acompanhe minimamente. Não é fácil treinar sozinho. Eu já treino desde 2007 sozinho. Todos os dias, por vezes bi-diários, séries, sempre sozinho. É importante alguém acompanhar o atleta. Eu treino sozinho, mas tenho um plano de treinos.

8. Como concilias os treinos e corridas com a tua vida profissional e pessoal?

Não é fácil, mas tento conciliar. Neste momento treino um bocadinho mais tarde. À segunda-feira é que tenho mais tempo disponível para treinar, ao sábado à tarde e ao domingo. Mas não é fácil. Às vezes abdico da minha hora de almoço do trabalho para treinar também. Depois à tarde, vou outra vez treinar. Pronto e é assim. Mas não é fácil conciliar. Não faço mais bi-diários porque não tenho tempo.


9. Qual a tua distância preferida, e porquê?

É dez mil metros na pista. Adoro essa prova. É a prova onde me sinto melhor e gosto. Há pessoas que gostam de estrada, outras de meia-maratona, e eu olha gosto daquilo. E se tiver malta que ande bem, aquilo até sabe melhor. Dá-me prazer fazer ali 25 voltas à pista, e se for para recorde pessoal melhor! É ali que se fazem os atletas, na pista! Ali é que se fazem as marcas, é na pista.

10. Qual a tua prova preferida, e porquê?

Olha gosto muito da corrida do Tejo, apesar de nunca ter ganho lá. Acho uma prova engraçada e naquela altura da época…. Gosto muito de fazer aquela prova. Também gosto dos 20 de Cascais. A São Silvestre da Amadora, gosto também. Pela prova em si, mas a gente vai tão rápido que nem nota pelas pessoas a gritar. Mas gosto daquela prova. A prova é dura…. É rápida… E depois tem muita gente.

11. Tens alguns cuidados com a alimentação?

Evito os fritos. Não sou muito de comer fritos. Como de tudo um pouco, mas evito os fritos e as gorduras. Mas pronto, mantenho uma alimentação equilibrada.

12. Qual a tua maior motivação para continuares a correr?

A minha maior motivação é tentar bater os meus recordes pessoais e fazer o melhor possível.

13. Queres deixar algum agradecimento público?

Deixo ao Carlos e a toda a equipa da Run Tejo e à direção, que me têm apoiado. E a toda à equipa, todos os atletas. Uma equipa não se faz só de um atleta, são todos. Todos são importantes. Um pontinho aqui, um pontinho ali. Todos contam. E eu tenho mais noção disso porque já participei em nacionais e um pontinho e outro ali é essencial para a vitória.

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