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PERSONALIDADE DO MÊS - Junho 2024: LUÍS BRITO

Nomeado para personalidade do mês de junho, temos o LUÍS BRITO! Muitos parabéns!

O Luís tem tido ótimos resultados naquilo a que se propõem! Mostra-nos que, é tudo possível, desde que haja muita força de vontade e disciplina, nos dias mais cansativos no que toca à sua vida profissional. Tal como alguns dos nossos atletas, vem nos dar a conhecer um pouco do seu percurso pelo atletismo e como tem vindo a evoluir.

Vem conhecer o nosso atleta:

Fotografia: Run Tejo

1) Quem é o Luís Brito?

Sou um atleta da Run Tejo. Tenho 48 anos, sou alegre, simpático e dentro dos possíveis, tento ser companheiro de todos os que andam à minha volta.

2) Há quantos anos treinas, e como é que o atletismo apareceu na tua vida?

Eu já treino há mais de 30 anos. E o atletismo surgiu na minha vida, na Petrogal com o meu amigo, Miguel Guerreiro, numa prova de atletismo no Forte da Casa. Foi aí que, eu conheci o Raul Caetano e tivemos uma conversa longa. A partir daí, ele começou a dar-me concelhos. Entretanto, surgiu o clube União Atlético Povoense, onde conheci o meu grande amigo Rui Benavente que passou a ser o meu treinador. E ele viu que, eu não tinha nenhuma técnica de corrida e meteu a alcunha de “Robocop”, porque eu não mexia nem os braços e nem as pernas. E nunca mais me esqueço, o resto da equipa estava a treinar e eu andei uma hora inteira a volta do campo de futebol a levantar os joelhos e a mexer os braços para a frente e trás. E depois, é que surgiu o meu grande amigo e treinador Raul Caetano, que ainda é o meu atual treinador. E espero que por muitos anos o continue a ser, pois temos uma grande confiança um com o outro. Estou muito grato a todos os treinadores e clubes por onde passei. Como por exemplo: Vila de Rei (Bucelas), Benaventense, Vale de Figueira, Belenenses e Run Tejo.

3) O que simboliza para ti pertencer à equipa Run Tejo-Prevent Sprain?

Para mim é um grande orgulho, e fiquei muito contente por ter chegado a minha vez.

Para mim, é como uma segunda família que nós temos e com a qual podemos conviver. Desabafar alguns problemas que podemos ter, receber conselhos. Temos sempre um grande convívio. Mesmo que as pessoas estejam tristes, nós tentamos sempre puxar as pessoas para melhorarem um pouco.

4) Qual foi o teu maior feito desde que estás no clube?

Tenho três: foi ser campeão nacional de 10 000 metros em Tábua e ter ido a uma Gala de Mérito. Pois, sem este clube, nunca tinha tido estes feitos. E por último, foi este ano ir à Madeira, representar Portugal e o clube onde fui três vezes campeão europeu por equipas e vice-campeão europeu na meia maratona

5) O que representa para ti esta distinção de personalidade do mês?

Para mim é um grande orgulho, porque eu via os meus colegas a serem homenageados, por serem, personalidade do mês, e eu continuei a trabalhar para que um dia chegava a minha vez.

Foi com orgulho que, recebi a boa noticia de ter sido nomeado como personalidade do mês.

6) Quais são os teus atletas de referência?

A nível internacional, que não é a minha área, mas é o Usain Bolt. A nível nacional, o meu treinador: Raul Caetano, pois só com a conversa e os seus conselhos, tenho aprendido muito com ele.

7) Qual o conselho que dás a todos os atletas que andam por aí a correr, sem qualquer orientação e grupo de treino?

O conselho que eu dou é tentarem arranjar um grupo ou um clube, porque através deles, sempre têm conselhos para melhorar: ou a técnica, a sua maneira de correr. É o conselho que posso dizer.

8) Como concilias os treinos e corridas com a tua vida profissional e pessoal?

Por vezes é muito complicado, derivado ao trabalho, e ao facto de vir muito cansado do trabalho. Às vezes, sento-me um pouco, antes de treinar a descansar. Vejo que os outros também lá andam a treinar e eu lá vou às 19 horas ou pelas 20 horas. Tem alturas em que vou às 6 da manhã.

9) Qual a tua distância preferida, e porquê?

Meia-maratona, porque ao longo da meia-maratona, eu conheço o meu corpo e sei até onde posso dar mais e dar menos. E é uma distância que eu gosto muito de fazer.

10) Qual a tua prova preferida, e porquê?

A de Vila de Rei, em Bucelas, das Coletividades de Loures. Porque foi um dos clubes em que eu senti o apoio total, mesmo sendo um clube pequeno.

Chegamos a fazer várias provas, e inclusive ir ao Algarve e nunca me faltou nada. Estavam sempre dispostos a ajudar. Para mim, é a prova que eu gosto muito de fazer.

11) Tens alguns cuidados com a alimentação?

Sim tenho, muitos. Antes da prova, tento sempre comer hidratos de carbono e evitar o álcool.

A pesquisar, consegui ter uma nutricionista que é a menina Rita Monteiro. Tem me ajudado muito na minha nutrição

Eu como um pouco de tudo, mas tenho aquele cuidado de não comer determinadas coisas. Até tive de deixar de beber café, logo a seguir o almoço, porque a cafeína tirava todos os nutrientes da minha refeição, e acrescentei muitos alimentos novos na minha alimentação.

12) Qual a tua maior motivação para continuares a correr?

É continuar a bater os meus recordes pessoais.

13) Queres deixar algum agradecimento público?

Sim, quero deixar ao Carlos Freitas e à Cláudia Borralho. Porque foram eles que, há dois anos, na Corrida das Pontes em Coruche, ao falar com eles, me aceitaram no clube de braços abertos. São como uns segundos pais para mim.

São pessoas que dão muito apoio às pessoas, e estão dispostos a ajudar os atletas no que podem. Só não fazem mais porque não podem.

Agradecer também à Bárbara Abreu, pois tem sido uma grande ajuda para o clube, no que toca a comunicados, o não esquecer dos alfinetes, etc.

À minha família: mulher, filha, pais, sogros e amigos.

E por fim, ao resto da família Run Tejo, pois sem eles, não somos nada. Desde o mais pequenino, ao mais velhinho.

Ao meu amigo e treinador Raul Caetano, onde antes e depois das provas conversamos.

Ao meu massagista Sérgio Coelho, pela dedicação nas massagens e conselhos que me dá.

À minha nutricionista Rita Monteiro, pelos concelhos e dicas na minha nutrição.

À minha amiga Sónia Bertoldo – Psicologia & Coaching, pela grande ajuda que me tem dado, ajudando a ultrapassar os maus momentos que eu tenho nas corridas.