No mês de Junho, destacamos o nosso atleta Carlos Canha, como personalidade do mês!
Natural da Madeira, juntou-se a esta grande família que é a Run Tejo-Prevent Sprain, e tem melhorado nas suas performances ao longo deste tempo, desde que está connosco.
Fotografia: Run Tejo
Vem saber mais sobre ele:
1) Quem é o Carlos Canha?
Sou natural da Madeira e Engenheiro de Estruturas. Sou uma pessoa responsável, muito focada e determinada. Gosto de desafios e adoro a sensação de autossuperação.
Além disso, sou amigo do amigo e acredito que a melhor forma para atingir o sucesso individual é estar rodeado de boas pessoas e melhores do que eu.
2) Há quantos anos treinas, e como é que o atletismo apareceu na tua vida?
A treinar assim como treino agora, foi quando entrei na Run Tejo, há dois anos. Sempre fiz desporto, desde criança. Pratiquei futsal, natação, ténis de mesa e fazia muita caça submarinha, na Madeira. Sempre fiz desporto para limpar a mente. Há uns 4 ou 5 anos comecei a ter problemas nos joelhos, e deixei de jogar futsal e comecei a dar umas corridinhas, de forma esporádica. Com o covid e com todas aquelas restrições associadas, comecei a ter necessidade de correr regularmente, de maneira a manter a sanidade mental.
Portanto, comecei a correr com alguma regularidade em 2020 e, depois, quando entro para a Run Tejo, é que começo a correr praticamente todos os dias.
3) O que simboliza para ti pertencer à equipa Run Tejo – Prevent Sprain?
Acima de tudo, é estar no meio de gente boa. Pessoas autênticas e com um espírito de camaradagem muito acima da média. Além disso, é uma equipa que, quer a nível regional quer a nível nacional, apresenta bons resultados e isso é bastante motivador e um motivo de orgulho. Também dá-me um enorme prazer ver a evolução de alguns jovens com um grande potencial e pensar nos feitos que podem alcançar. Ainda gostava de ver um atleta formado no Clube nos Jogos Olímpicos!
4) Qual foi o teu maior feito desde que estás no clube?
Foi no campeonato nacional de veteranos em Coimbra, em que participei como atleta extra e melhorei significativamente o meu recorde pessoal aos 10 km. Para mim, foi um grande feito e estou bastante grato ao Filipe Rebelo, pois puxou por mim a prova toda.
5) O que representa para ti esta distinção de personalidade do mês?
Acima de tudo é um orgulho. No meio de tantas boas pessoas, que dão tanto ao clube, e de atletas tão bons, ser eleito personalidade do mês é um orgulho e estou muito honrado com isso.
6) Quais são os teus atletas de referência?
Em termos internacionais, eu gosto bastante de seguir os atletas Noruegueses, quer no atletismo quer no triatlo. Acho incrível um país tão pequeno, em termos de população, ter tanto sucesso desportivo. Em particular, gosto de seguir os irmãos Ingebrigtsen. É impressionante como num meio atualmente dominado pelos Africanos termos o Jakob Ingebrigtsen a ganhar competições tão importantes, como os Jogos Olímpicos. A meu ver, deve-se à forma científica como treinam e só prova que com empenho, dedicação e engenho é possível vencer aos Africanos.
Também tenho outra referência, o Eliud Kipchoge, o atual recordista do mundo da maratona. O foco dele para as provas é bastante notável. Só faz duas provas por ano e ganha praticamente todas as provas que participa.
A nível nacional, são os do clube: o Carlos Tiago, Filipe Rebelo, Kcénia, etc. É claro que sei quais são os melhores atletas nacionais, como por exemplo o Samuel Barata, o Rui Pinto ou a Mariana Machado, mas as minhas grandes referências nacionais são as que estão cá dentro e com as quais tenho a oportunidade de treinar.
7) Qual o conselho que dás a todos os atletas que andam por aí a correr, sem qualquer orientação e grupo de treino?
Se quiserem realmente evoluir na corrida, têm primeiro de perceber que o treino não passa só para sair à rua e correr da forma mais intensa e pelo maior tempo possível. Por estranho que pareça, é bem mais complexo que isso. Existem vários tipos de treino, pelo que se deveriam aconselhar com alguém que entenda realmente sobre o assunto. Além disso, também aconselharia juntarem-se a um grupo de corrida, pois ajuda muito na evolução.
8) Como concilias os treinos e corridas com a tua vida profissional e pessoal?
Com algum engenho e compreensão cá em casa. Gostava muito de conseguir me deitar cedo e conseguir correr antes de ir para o trabalho, mas não consigo. Como tenho algumas dificuldades em dormir, é complicado. A única forma como concílio, é treinar imediatamente depois do trabalho. Corro sempre perto do local de trabalho e acabo por evitar engarrafamentos, pois venho para casa num período mais calmo. Junto o útil ao agradável.
9) Qual a tua distância preferida, e porquê?
Como era runner, só tinha experiência praticamente em corridas de 10 km. Desde que entrei no clube, tenho vindo a experimentar novas distâncias, desde os 1500 m à meia maratona. No entanto, continuo a preferir os 10 km porque é onde me sinto mais confortável e tenho mais experiência.
10) Qual a tua prova preferida, e porquê?
A São Silvestre do Funchal, uma vez que foi a primeira prova que realizei e tem um ambiente Natalício muito especial e característico da Madeira.
11) Tens alguns cuidados com a alimentação?
De um modo geral, tento evitar bebidas alcoólicas e também comida com açúcar.
12) Qual a tua maior motivação para continuares a correr?
Primeiro, é continuar a ter um estilo de vida saudável. E agora, como estou na Run Tejo e gosto das pessoas do clube, também é uma motivação continuar envolvido com este grupo.
13) Queres deixar algum agradecimento público?
Primeiro, à equipa, de um modo geral. Depois, tenho de salientar o trabalho do Carlos e da Cláudia, que abdicam de muita coisa em prol do clube. Aos meus colegas de treino, que me ajudam e puxam por mim. Isso conta muito, principalmente nos dias em que não há muita motivação para treinar.
Fotografia: Armindo Santos (Página de Facebook)
AGRADECIMENTO AOS PATROCINADORES:
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