E neste mês de Novembro, destacamos mais um veterano como personalidade do mês: o Joaquim Amaral!
Ele é barbeiro de profissão, tem ajudado imenso o nosso clube a crescer e vem nos contar a sua evolução no mundo da corrida!
Vem saber mais sobre ele:
Fotografia: Run Tejo
1. Quem é o Joaquim Amaral?
É um jovem que nasceu em França, e que, veio para cá com 12 anos. Nunca pensei vir para Portugal, pois, nunca cá tinha estado. Fui morar para Samora Correia, onde também comecei a jogar à bola, até aos 17/18 anos.
Fui estudar para Vila Franca de Xira e depois tirei o curso de Barbeiro, ao mesmo tempo que, estou a acabar o secundário. Automaticamente, tive de me desligar do futebol, devido ao trabalho. Depois conheci a minha mulher, e a minha vida acalmou um pouco no meu dia-a-dia. Depois a partir daí, a minha vida resume-se a ser barbeiro e vim morar para os lados de Oeiras. Nunca pensei vir para aqui morar, mas como me convidaram para trabalhar por estas bandas, no Oeiras Parque, assim foi. Há 16 anos, abri o meu estabelecimento, que é o meu atual trabalho nos dias de hoje.
2. Há quantos anos treinas, e como é que o atletismo apareceu na tua vida?
A primeira vez que corri foi em 2017, na Marginal à Noite, e corri sozinho. Fiz a Corrida do Tejo nesse ano, que por acaso é a minha prova preferida, e fiz a do Montepio e não corri mais. Mas em meados de março, comecei a correr. Mas atletismo a sério, só fiz há dois anos. Antes eu corria, e agora na equipa, aprendi a correr mais a sério, com a vertente desportiva. Conheci uma equipa, o Leião, do qual, depois até vieram alguns membros para a Run Tejo e comecei a correr em 2018. Na altura, tinha 85 quilos e não me conseguia mexer. Hoje tenho 70 quilos. Em suma, comecei a correr há 4 anos, e comecei a fazer atletismo há 2 anos. A Gabi levou-me a fazer o teste do GFD, e eu não estava muito convicto, mas gostei da experiência. Quando fiz a Marginal à Noite, em 2017, ia morrendo e só pensava em desistir. Se não fosse um senhor de 70 anos a ajudar-me a chegar até ao fim, não sei. E no fim agradeci-lhe pela ajuda.
3. O que simboliza para ti pertencer à equipa Run Tejo – Prevent Sprain?
Sinto-me bem, que tenho aprendido. Que temos um grupo fantástico. Desde os atletas da caminhada aos de elite, a entre ajuda entre colegas, a disponibilidade de uns para os outros. É fantástico! É um gosto fazer parte desta equipa e tenho evoluído imenso. Gostava de evoluir mais, mas não tenho tido muito tempo.
Tanto aprendes, como podes ensinar alguém e ajudar.
4. Qual foi o teu maior feito desde que estás no clube?
Foi ter ganho a estafeta com três pessoas que eu gosto imenso e ter sido campeão nacional em Torres Vedras. Ajudar e ser ajudado também é um bom feito.
5. O que representa para ti esta distinção de atleta do mês?
Não estava à espera. Fiquei surpreendido e bastante agradado. É bom ser reconhecido e foi um misto de vários sentimentos.
6. Quais são os teus atletas de referência?
De referência e que sempre gostei de acompanhar: o Carlos Lopes, a Rosa Mota e Fernanda Ribeiro.
Atualmente, dentro do próprio clube, o mister Carlos Freitas, o Carlos Tiago. O Nuno Fernandes, que também é um exemplo, lembro-me de começar a correr e ele queria acabar a prova e agora faz 37 minutos aos 10 quilómetros.
7. Qual o conselho que dás a todos os atletas que andam por aí a correr, sem qualquer orientação e grupo de treino?
Se for para fazer running, acho que não é preciso ninguém. Basta correr entre 3 a 5 quilómetros em passeio. Se for para competir, é juntar-se a um grupo. Quando vejo amigos a correr sozinhos, tento os puxar para o clube.
É importante algumas dicas, como por exemplo o movimento dos braços. Perceber o porquê, de o fazermos bem. Ter alguém a orientar para não termos lesões. Com lesões andamos desmotivados, e eu lesionei-me a fiquei uns meses parados e andei desmotivado.
Aconselho sempre a fazer parte de um grupo quando se quer mesmo fazer atletismo. Quando fiz a minha primeira prova, acabei todo rebentado, mas consegui acabar. Na altura já andava no ginásio, senão não tinha ido até ao fim.
8. Como concilias os treinos e corridas com a tua vida profissional e pessoal?
Umas vezes vou treinar de manhã cedo. Outras vezes ao almoço ou a fim do dia. Ou tenho descanso, dependendo do meu horário de trabalho. Tenho a Angélica que me apoia também, é muito importante ter apoio em casa. Apesar de ela neste momento não treinar, dá-me muita força e apoio.
9. Qual a tua distância preferida, e porquê?
Os 10 e os 5 quilómetros, mas mais os 10. A primeira vez que fiz uma prova de 10 quilómetros, foi na Corrida do Tejo. Quero baixar dos 40 minutos, é esse o meu objetivo neste momento e sinto que estou cada vez mais perto.
10. Qual a tua prova preferida, e porquê?
A Corrida do Tejo, porque foi a minha primeira prova de 10 quilómetros, e quando a fiz, pensei que fosse a primeira e última vez que a faria. Mas desde 2017 que a faço. Também gosto da corrida dos Descobrimentos.
11. Tens alguns cuidados com a alimentação?
Hoje em dia, já começo a ter mais cuidados. Reduzi a quantidade de comida. Tento ter mais cuidado, senão não conseguia ter o peso que tenho hoje. Gosto de comer e de beber, mas com a minha idade, tento ter cuidado.
12. Qual a tua maior motivação para continuares a correr?
É manter o peso. Sabe bem ao fim do dia a pessoa correr e relaxar, e às vezes, até ajuda a pensar. Outras vezes, é correr e não pensar em nada. A mente estar equilibrada. Quando estava no futebol não era assim.
13. Queres deixar algum agradecimento público?
Quero agradecer a toda a equipa, a todos os companheiros que me acompanham. À presidente Cláudia Borralho e ao Carlos Freitas por todo o apoio que prestam.
Agradecer no fundo à Run Tejo, que somos uns para os outros e é muito bom este ambiente que se vive.
Fotografia: Armindo Santos (Página de Facebook)
AGRADECIMENTO AOS PATROCINADORES:
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